sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Idéias Criativas

Nas minhas andanças pela net me deparo com muitas coisinhas fofas e super criativas, e por isso toda sexta-feira vou postar esses projetos de outros blogs, para que meus amigos também possam ver e quando eu quiser lembrar onde vi tal coisa, vai estar guardadinho aqui no blog.
Como estou construindo, já começo a pensar em coisinhas para a decoração da minha nova casa e também outras idéias que pretendo um dia realizar.

Nesta semana vi muitos enfeitinhos com tema natalino, embora já tenha passado o Natal da para aproveitar as idéias para outras datas festivas...

 Achei muito bacana  esses porta guardanapos que a Paloma do Paloma Scrapbook, bolou para a mesa de Natal, embora essa data já tenha passado, fica uma dicas uper legal para outras datas, pois seguindo o PAP que esta postado no blog dela  é bem fácil de ser feito.


Outra dica bem bacana veio do blog Apartamento 304, uma árvore de Natal feita com bolas e isopor, gostei muito e já estou pensando em uma para fotografar minhas bonecas, achei que ficou um charme. Me encantei também com as luzes no chão...



Outra invenção natalina que eu adorei, foi essa criada pela Ana do blog, A casa que minha vó queria , outro cantinho que amo passar por lá, tem sempre muitas novidades.
Essa tela com luzinhas é apaixonante e digna de ficar muito tempo na casa, mesmo depois de passado o Natal... Fala sério se não fica um charme na sala de jantar?

Outro site que andei bisbilhotando foi o Smart Kids, um site  com jogos educativos, para aqueles momentos que o filho quer ficar junto e agente nem sabe o que mostrar pra eles na internet...
O Eric(meu caçula) amou os joguinho, bem pra idade dele mesmo, agora os outros não querem nem saber, mas mesmo assim o site é bem legal.

Espero que tenham gostado dessas dicas e se quiserem enviar algum site legal fiquem a vontade.






quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Delícia: Arroz com pequi

Hoje minha cozinha está perfumada, com cheiro de pequi.
O primo do Cóia (meu marido), trouxe de Minas Gerais, um pouco dessa deliciosa iguaria!
Aqui em SP é muito difícil de encontrar sementes de pequi, e quando encontramos é caríssimo...
Aproveitei e fiz arroz com pequi.
Ficou  muito bom, embora não tenha usado pimenta, ficou muito gostoso.

Pra quem não conhece, o pequi é uma fruta típica do cerrado brasileiro, sendo Goiás é o maior estado consumidor de pequi.
O pequizeiro é uma árvore frondosa e protegida por lei, dá uns frutos parecidos com abacate, porém pequenos e arredondados, mas o que é comestível é a parte amarela do fruto.

A flor do pequizeiro atrai animais como veados, capivaras, coelhos e tatu-galinha.

O cheiro tanto da flor quanto da semente, pode ser sentido longe, é muito gostoso.
A polpa amarela é usada para fazer óleo, lícor, doces e para incrementar alguns pratos típicos da região centro-oeste do Brasil, como arroz com pequi e frango com pequi. A castanha também é muito utlizada.


No sítio do meu sogro tem alguns pés de pequizeiro e sempre que vamos pra lá ou quando alguém vai, sendo época de colheita, é prioridade máxima na hora de colocarmos na bagagem...
Dezembro e janeiro é o mês do pequi.
O único cuidado ao comer o pequi, é não morder o fruto, pois embaixo da polpa amarela tem muitos espinhos, que podem machucar seriamente a boca, o certo é roer a fruta sem tirar os espinhos...
E realmente quem gosta do sabor nunca esquece...
Estava pesquisando sobre ele e encontrei essa lenda, achei muito linda e transcrevo aqui pra vocês.

De Marieta Teles Machado:

A lenda do Pequi 
Tainá-racan tinha os olhos cor de noite estrelada. Seus cabelos desciam pelas espáduas com um tufo de seda negra e luzidia. O andar era elegante, cadenciado, macio como o de uma deusa passeando, flor entre flores, no seio da mata. Maluá botou os olhos em Tainá-racan e o coração saltou, louco e fogoso, no peito do jovem e formoso guerreiro. "Ela é mesmo linda como a estrela da manhã. Quero-a para minha esposa. Hei de amá-la enquanto durar a minha vida!"
Doce foi o encontro e, juntos e casados, a vida dos dois era bela e alegre com o ipê florido. De madrugada, Maulá saía para a caça e para a pesca, enquanto a esposa tecia os colares, as esteiras, moqueava o peixe, preparando o calugi para ofertar ao amado, quando ele chegasse com o cesto às costas, carregado de peixe e frutas, as mais viçosas, para oferecer-lhe.
O tempo foi passando, passando. No enlevo do amor, eles não perceberam quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte. Floriram os ipês. Caíram as flores. Amareleceram as folhas, que o vento levava em loucas revoadas pelos campos. Os vermelhos cajus arcavam de fartura e beleza os galhos dos cajueiros. As castanhas escondiam-se no seio da terra boa. Rebentavam-se em brotos, e novos cajueiros despontavam. As cigarras enchiam as matas com sua forte sinfonia e sua vida evolava-se, aos poucos, em cada nota de seu canto. Nascimentos, mortes, transformações e os dias andando, andando.
Após três anos de casamento, numa noite bonita, em que o rio era um calmo dorso de prata à luz do luar e os bichos noturnos cantavam fundas tristezas e medos, Maluá encostou a cabeça no peito de Tainá-racan e apertou-a com ternura. No olhar de ambos, há muito, havia uma sombra. Nenhum deles tinha a coragem de falar. Uma palavra de mágoa, temiam, poderia quebrar o encanto de seu amor. A beleza da noite estremecia o coração sensível de Tainá-racan. Ela ajuntou a alma dos lábios e perguntou com voz trêmula, em sussurro:
-Estás triste, amado meu? Nem é preciso que respondas. Há tempo vejo uma sombra nos teus olhos.
-Sim, respondeu o valente guerreiro. Tu sabes que eu estou triste e tu também estás. A dor é a mesma.
-Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?
-Sim, onde está nosso filho?...
Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. Dois pequeninos rios de lágrimas deslizaram pelas faces coradas de Tainá-racan. Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".
Quando os ipês voltaram a florir, no ano seguinte, numa madrugada alegre, nasceu Uadi, o Arco-Íris. Era lindo, gordinho, tinha os olhos cor de noite estrelada como os da mãe e era forte como o pai. Mas, havia nele algo diferente, algo que espantou o pai, a mãe, a tribo inteira: Uadi tinha os cabelos dourados como as flores do ipê. Maluá recebeu o nascimento do filho como um presente de Cananxiué. Seu coração, contudo, estremeceu com a singularidade dele. Começou a espalhar pelo tribo a lenda de que o menino era filho de Cananxiué. O menino crescia cheio de encanto, alegria e de uma inteligência incomum. Fascinava a mãe, o pai, a aldeia, a tribo toda. Com rapidez incrível aprendeu o nome das coisas e dos bichos. Sabia cantar as baladas tristes e alegres que a mãe ensinava. Era a alegria e a festa da mãe, do pai, da tribo.
Um dia, Maluá, com outros guerreiros, foi chamado para a luta. Os olhos pretos de Tainá-racan encheram-se de lágrimas. O rostinho vivo de Uadi se ensombreceu. À despedida, seus bracinhos agarram-se ao pescoço do pai e ele falou: "Papai, vou-me embora para a noite, depois, chegarei à casa de Tainá-racan, a mãe, lá no céu". E seu dedinho róseo apontou o horizonte. O corpo de bronze do guerreiro se estremeceu. Seus lábios moveram-se, mas as palavras teimavam em não sair. Ele apertou, com força, o menino nos braços e, por fim, falou: "Que é isso, filhinho, tu não vais para lugar nenhum, nenhum deus te arrancará de mim. A tua casa é a casa de tua mãe, Tainá-racan, aqui na terra, e a de seu pai. Se for preciso, não partirei para a guerra. Ficarei contigo".
Nesse momento, Cananxuié, o senhor de todas as matas, de todos os animais, de todos os montes, de todos os valores, de todas as águas e de todas as flores, desceu do céu sob a forma de Andrerura, a arara vermelha, e gritou um grito forte: "Vim buscar meu filho!" Agarrou-o e levou-o pelos ares. Tainá-racan e Maluá caíram de joelhos. O guerreiro abriu os braços gritando: "O filho é nosso, sua casa é a de sua mãe, Tainá-racan, aqui na terra! Devolve meu filho, a Cananxiué! O grito de Maluá ecoou pela mata, ferindo de dor o silêncio. O peito do guerreiro palpitava de sofrimento como uma montanha ferida pelo terremoto. O velho chefe guerreiro aproximou-se dele, bateu-lhe no ombro e bradou: "Teus companheiros já partem. Maior que tua dor é tua honra de guerreiro e a glória de nossa tribo! Vai, meu filho, Cananxiué buscou o que é dele. Muitos outros filhos ele te dará. Tainá-racan é jovem. Tu és jovem. Vai, guerreiro, não deixa a dor matar sua coragem!"
Maluá partiu. Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".
Tainá-racan ergue o olhar, aquele olhar onde brilhou a primeira estrela da consolação. E perguntou ao deus:
-Como se chamará, Cananxiué, esse fruto, cujo coração são os espinhos de minha dor, cuja cor são os cabelos de ouro de Uadi e cujo aroma é inesquecível como o cheiro dessa mata, onde brinquei com meu filhinho?
-Chamar-se-á Tamauó, pequi, minha filha. Quero ver-te alegre de novo, pois te darei muitos filhos, fortes e sadios como Maluá. E teu marido voltará cheio de glória da batalha, pois muitos séculos se passarão até que nasça um guerreiro tão destemido e tão honrado! Ele comerá deste fruto e gostará dele por toda a vida!"
Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bodas de Cristal


Dia 21 de dezembro foi meu aniversário de casamento....
Quinze anos já se passaram desde o dia em que disse "Sim" em frente ao juiz...
Na verdade parece que foi ontem mesmo, ou o ano passado, não vimos o tempo passar.
Teve muitos momentos díficeis, claro que teve, e sei que muitos estão por vir, mas sei que nossa união foi abençoada por Deus e que o que Ele uniu ninguém poderá separar.
Muitas vezes fico pensando em tudo que já aconteceu e tenho a certeza absoluta que só existiu uma pessoa certa para mim: meu marido!
Gostaria de poder gritar ao mundo todo que o amo muito, mas  de que adiantaria, não é? Ele já sabe disso...
Mas aqui nesse meu cantinho posso expressar a gratidão por Deus ter visto a minha solidão e enviado meu mineiro... veio de tão longe para ser meu companheiro, meu amigo, meu namorado...
Muitas vezes, antes mesmo de me casar, algumas pessoas invejosas vieram me falar que meu casamento não iria durar, hahaha...
Coitadas devem estar se roendo de raiva... Porque apesar de tantas críticas ao nosso estilo de vida posso afirmar com certeza, que sou muito feliz com aquele que Deus  escolheu para mim!
Digitando aqui me lembrei de quando era pequena, meu pai tinha um disco de vinil com um hino que dizia assim:
"Esperei com paciência no Senhor
 e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor..."
Não me lembro quem cantava e nem o resto, mas esse pedacinho me veio a memória hoje enquanto escrevia.
Pois na minha mocidade, fui fiel e leal ao que o Senhor me pediu e agora posso agradece-lo por ter ouvido minha súplica.



domingo, 25 de dezembro de 2011

Balanço de fim de ano

Finalmente 2011 esta chegando ao fim...
Parece que esse ano demorou e ao mesmo tempo passou rápido demais...
Muitas coisas aconteceram na minha vida, embora muitas foram dolorosas,eu acho que foi até um ano razoável...
Minha filha conseguiu terminar o 8º ano (antiga 7ª série), uauuuuuuuuuu!!! Fez 13 anos e já está terminando o ensino fundamental...
Meu filho do meio foi pro 6º ano... e o caçula pro 1º...
Foi dificil? Claro que foi, mas compensou o tanto de vezes que mandei ir tomar banho, almoçar, fazer lição de casa... Estão atrasados!!! Nossa se eu ganhasse 1 real a cada vez que falei isso esse ano, já estava milionária, rsrsrsrs...
Mas compensa, agora todos de férias e nem sabem o que fazer com tanto tempo livre...
Então em relação aos estudos das crianças o saldo foi positivo...
Agora na saúde da família?
Pois é... esse ano graças a Deus conseguimos um médico que descobriu o tratamento certo pra alergia do meu filho... O coitadinho não podia correr e uma criança de 10 anos que não pode fazer nada fica muito, mas muito irritada... e agora ele pode correr, sobe nas árvores... está normal! Graças a Deus!
Eu finalmente me livrei das dores que não descobria o que era... O ano passado foi um tal de ir em tudo que é médico e nada de achar meu problema... o jeito foi fazer a famosa endoscopia e descobrir que era pedras na vesícula... Embora tenha levado um sustinho na cirurgia, fui pro hospital pra sair no dia seguinte e acabei ficando 5 dias... Enfim,  depois de retirada a bendita, to livre...
Sim o saldo foi positivo aqui também...
Na nossa vida espiritual?
Melhorou muito, teve momentos que achamos que não conseguiriamos, mas o nosso Pai que está no céu, não nos deixa desamparados e sim creio que estamos com saldo positivo.
Agora no quesito material...
É passamos um ano díficil mesmo, mas estamos conseguindo terminar nossa casa, conseguimos pagar nossas dívidas, não temos dinheiro sobrando mas o saldo é positivo sim!!!
Yes!!! 2011 valeu a pena!!!
Obrigada meu Deus!!! Por ter estado tão pertinho de nós...
Agradeço aos amigos que sempre estiveram aqui, á minha família que esta sempre crescendo...
Pelos amigos virtuais que fiz na web...
A todos que fizeram parte da minha vida!!!
Que venha 2012 e que sejamos muito abençoados no novo ano
Que possa existir paz nos nossos lares,
E que os homens se conscientizem de que a paz é melhor que a guerra e que devemos cuidar do nosso planeta para que nossos filhos possam ter uma vida digna,
Que a violência diminua cada vez mais, 
Que em nossas famílias a harmonia esteja presente durante todo o ano...
E que quando fizermos o balanço final no próximo ano possamos dizer que valeu a pena!!!
Feliz ano novo!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Chegando...

Sem férias? 
Porque?
 Começando do começo, rsrsrs... 
Meu nome é Gideoni, tenho 3 filhos lindos e um marido maravilhoso ( ah tá e daí?) 
Sou dona de casa e como tal sem direito a férias... 
Agora imaginem as crianças  o verão inteiro em casa...
O pc fica ocupado o dia todo, mas tem hora que eles não aguentam mais e ficam estressados...
É nessa hora que a criatividade materna term que aflorar e ajudar a criançada a se divertir...
Esse ano fizemos um projeto diferente e esse blog faz parte dele..
Como assim?
Cada um vai fazer um blog e escrever sobre o que quiser e vamos tentar fazer isso o ano todo...
Portanto aqui vou colocar tudo de tudo o que acontece nessa vida sem férias...
Espero que se você chegou aqui e gostou, pode me acompanhar e ler as delícias e agruras de ser mãe em tempo integral...
Mas se você não concorda com a minha filosofia de vida, tudo bem é só clicar no xiszinho e fechar o blog...
Aqui será a minha opinião pessoal e ninguém precisa concordar com ela. Ok?
Então combinamos assim, se curtir seja bem vindo!